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terça-feira, 26 de abril de 2016

Misterioso zumbido surge do fundo do oceano

Pesquisadores estão tentando desvendar o mistério de um zumbido incomum vindo das profundezas do oceano, escutado somente ao entardecer e amanhecer.
A hipótese mais provável é que este ruído seja o “anúncio de jantar” de uma enorme coleção de criaturas se movendo para cima e para baixo na coluna de água, a fim de se alimentar em conjunto.
“Não é tão alto, e é ouvido por uma hora a duas horas, dependendo do dia”, disse Simone Baumann-Pickering, uma das pesquisadoras do estudo filiada à Universidade da Califórnia em San Diego, nos EUA.
Logo, os pesquisadores sugerem que o som pode ser o resultado de um grande número de criaturas agindo em uníssono.
É já sabido que grandes multidões de peixe, camarão e lula se movem dessas camadas mais profundas até as águas da superfície para se alimentar de plâncton e nutrientes.
Os animais fazem isso no entardecer, usando a escuridão para mascarar a sua chegada. Quando o sol nasce, as pequenas criaturas recuam de novo para dentro da escuridão, escondendo-se a fim de protegerem-se contra predadores.
Os cientistas estão convencidos de que este movimento de subida e descida é responsável por gerar o ruído incomum – embora ainda não tenham certeza de quais animais ou grupo de animais estejam envolvidos.

Há uma chance de que o ruído também possa ser um “sinal” de quando é seguro para uma colônia de peixes subir até a superfície para se alimentar. Se essas criaturas estiverem emitindo o zumbido de propósito como uma forma de comunicação, isso vai mudar completamente a nossa compreensão dos ecossistemas marinhos de profundidade.
Esse assunto pode lhe interessar.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O zumbido da Terra

Os habitantes da cidade britânica Woodland pequena situada no condado de Durham, sofrem há dois meses  com um som irritante que não permite ninguém descansar.
É um estranho "zumbido" a noite tem perseguindo este povo da paróquia britânica. Desde abril o som, como o ruído do motor de um carro à distância. O rugido misterioso aparece a meia-noite e dura até cerca de quatro horas da manhã. Na área não há postes, não há fábricas, não há antigas minas que poderiam facilitar a explicação do enigma. A origem é desconhecida, para os moradores que continuam na angústia. Patrulhas de bairro têm sido amplamente utilizadas para determinar a fonte de som, mas todos os esforços foram em vão.
De acordo com relatórios do jornal The Daily Telegraph , a cidade pediu ajuda das autoridades. "Em algumas áreas da casa pode ser ouvida mais alto. Vem definitivamente de fora, está no ar, em toda parte, como um ruído de fundo que vibra através das paredes da casa."
No entanto, como foi dito à BBC, os moradores da floresta não são os únicos alarmados com este evento incomum.
Muitas cidades dos EUA e norte da Europa, entre outros, têm vindo a denunciar há décadas sons semelhantes. O caso mais notório foi o do neomexicana população de Taos em meados dos anos noventa .
 Depois de vários telefonemas alertando vizinhança de um som raro que gostaria de um motor a diesel distante execução, muitos pesquisadores decidiu se mudar para o Novo México para encontrar a fonte do 'buzz'.
Infelizmente, ninguém foi capaz de decifrar a sua origem.

 A ciência não encontrou a explicação para esses fenômenos.
Em 2005, em Taos disse que houve uma misteriosa patologia coletiva que afeta um músculo que aperta o tímpano. Outros estudos concluem que é de ruído geológico, causado por movimentos tectônicos ou por movimentos de magma que existe sob a crosta fina. Várias teorias têm circulado, mas nenhuma foi comprovada. No entanto, a ciência, em 1998, lançou uma causa possível, mas improvável. Ele mostrou que, embora não temos a capacidade de ouvir, a Terra emite constantemente um zumbido de baixa frequência .
Em 2009, ele concluiu que a Terra era o ruído de fundo causado pela colisão de grandes ondas do mar contra o fundo do mar. Segundo pôde saber Geophysical Research Letters , isso ocorre principalmente na costa norte-americana com vista para o Oceano Pacífico. Quando duas ondas com freqüências semelhantes em direções opostas e colidem, criando uma onda de pressão capaz de transportar a sua energia para o fundo do mar.Isso cria uma vibração constante em uma freqüência de cerca de 10 milihercios demasiado sério para ser ouvido por ouvidos humanos, mas, possivelmente, detectável por um sismógrafo.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Como localizamos a origem de um som

DE ONDE VEM ESSE BARULHO?: Pesquisadores dizem que uma região do cérebro chamada plano temporal processa onde um determinado som ocorre no ambiente, seja ele esperado ou não

Uma tática comum para encontrar um celular perdido é ligar para o aparelho e sair à sua caça, seguindo a direção do toque da campainha.
Estudos anteriores indicam que a região do cérebro chamada plano temporal (localizada acima e atrás do córtex auditivo) é a responsável por localizar os sons no espaço – pelo menos quando ficamos atentos a eles.
Agora os cientistas conseguiram demonstrar que o plano temporal se ativa automaticamente quando existe um barulho, mesmo se não estamos prestando atenção a ele. Por exemplo, essa região do cérebro entra em ação se um telefone toca no quarto e você está assistindo televisão na sala de estar.
"O espaço é um parâmetro que unifica os diferentes sentidos, e nos permite juntar informações a partir da visão e audição, por exemplo:quando a localização da fonte é mesma", explica Leon Deouell, neurocientista da Universidade hebraica de Jerusalém e co-autor do estudo publicado na revista "Neuron". "Foi muito importante mostrar que o plano temporal faz o trabalho mesmo ‘na surdina’, quando você não tem intenção de ouvir ou localizar um som".

Essa habilidade permite às pessoas desviar a atenção para a fonte que está emitindo o "novo" som e reagir propriamente – como, por exemplo, responder a saudação de um vizinho que está passando, ou sair correndo ao ouvir o barulho de um urso à distância.
A equipe também contava com cientistas da University of California, em Berkeley, e do Instituto Weizmann de Ciência em Rehovot, em Israel. Os pesquisadores contam que atingir uma alta qualidade na transmissão de som para as 13 pessoas do estudo foi uma tarefa dolorosa. Para evitar a interferência do som do equipamento de ressonância magnética (fMRI), os cientistas tocavam sons entre cada varredura, para que houvesse um ambiente com som inalterado.

(Como o fMRI mede o fluxo sangüíneo em uma parte do cérebro em resposta a uma atividade elétrica, há um pequeno atraso que os pesquisadores conseguiram explorar ao fazer a varredura imediatamente após o som ser emitido). Com a ajuda de fones de ouvido modificados para que pudessem trabalhar junto com o escâner da máquina, os cientistas também usaram sons da natureza combinados, como o barulho de água e de coaxar de sapos. "Os sons de natureza possuem várias freqüências, e estimulam o córtex cerebral muito mais que os tons puros", explica Deouell.
Os estudos foram feitos sob medida para cada uma das pessoas do estudo. Para começar, antes de entrar na máquina de fMRI, os participantes ouviram todos os sons que seriam usados, e foi realizada uma gravação dentro do ouvido de cada pessoa. "O efeito foi muito interessante. Ao testarmos os sons quando as pessoas estavam fora da máquina, muitas vezes elas viravam, à procura da fonte que emitia o som," Deouell conta. "Eles não acreditavam que os sons eram provenientes dos fones de ouvido, e não do ambiente externo".

Deouell e sua equipe realizaram uma série de experimentos, cada um incluindo distrações e orientação sonora diferentes. Na primeira configuração, as pessoas assistiam a um filme mudo, enquanto sons eram tocados pelos fones de ouvido e seus cérebros passavam pelo imageamento do fMRI. Em outra configuração, foi solicitado que eles ficassem apertando um botão para manter sua atenção ocupada.
Em cada caso, toda vez que a localização da fonte sonora era modificada, os indivíduos apresentavam uma aumento da atividade cerebral no plano temporal. Se o som se movia para um número maior de lugares, a atividade se intensificava.
Deouell tem planos de estudar mais a fundo o plano temporal para verificar quão próximos os sons podem ficar uns dos outros antes que a região os interprete como não-distintos, e se sua atividade pode ser sobrepujada por outra parte do cérebro, quem sabe durante uma tarefa que não permita nenhum tipo de distração.

Veja no que pode ser usado os resultados uma inocente pesquisa como essa, aqui.