quarta-feira, 2 de abril de 2014

As anomalias na Criméia

Ao longo de toda a sua história a Crimeia atraiu as pessoas como um imã. A questão não é apenas sua localização estratégica. A Crimeia é também um ponto energético poderosíssimo no mapa da Terra, tão forte como o Tibete.

Nos tempos da URSS a Crimeia era considerada o balneário do país em que anualmente muitos cidadãos soviéticos passavam férias. O ar dos pinhais associado à brisa marinha, rica em iodo, era benéfico para todo o organismo.
Contudo não é só o clima local que traz benefícios para a saúde. A península da Crimeia é considerada justamente um local de força a que as pessoas acorrem em busca de iluminação. Ela é especialmente procurada por diversas escolas do yoga e de meditação.
Provavelmente uma das zonas mais anômalas da Crimeia, que recebe um fluxo permanente de peregrinos, é o cabo Meganom entre as cidades de Sudak e de Feodosia. Vadim Zhuravlev, professor de ioga, partilhou as impressões da sua estadia no verão passado nesse local privilegiado:
“Já não é o primeiro ano que eu reúno um grupo e levo os meus alunos precisamente ao cabo Meganom. Para as pessoas que sabem, este é um local único com uma energia muito luminosa. Ela é ideal para a prática do yoga e de meditações longas. Todos os meus conhecidos referem que aqui surge uma incrível sensação de felicidade, de liberdade, de serenidade e de clareza mental. Além de tudo o mais, aqui ocorrem sonhos premonitórios. Isso é um fato. Eu prefiro vir cá em finais de setembro, quando já não faz tanto calor e a quantidade de pessoas é bastante reduzida.”
O pico de turistas ocorre em julho-agosto e, nessa altura, Meganom fica apinhado. Assim, se recomenda que os interessados em descobrir o sentido da vida e em obter um nirvana personalizado escolham a época baixa para visitá-lo.
Realmente sempre houve muito falatório sobre Meganom. Por exemplo, se considera que as capacidades extrassensoriais aqui ficam extremamente apuradas e que aqui se podem observar miragens cronológicas. É interessante o fato de os gregos antigos pensarem que no Meganom se localizava a entrada para o Reino de Hades. Não é por acaso, dizem os habitantes locais, que aqui se pode contatar com os espíritos dos mortos.
Mas isso só tem interesse se você acredita no além e em outras maravilhas. Se nos limitarmos aos fatos científicos que corroboram a excecionalidade deste local, podemos apresentar o seguinte exemplo. Até há pouco tempo, numa das unidades militares localizadas perto de Meganom foi realizada uma série de investigações classificadas de ultrassecretas e relacionadas com as anomalias magnéticas deste território. Não se tem a certeza quais eram os experimentos realizados pelos militares. Só se sabe que isso foi mantido em segredo e que durante as investigações o cabo Meganom esteve vedado a quaisquer visitantes.
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Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/2014_03_21/os-locais-ultrassecretos-da-crimeia-2662/

terça-feira, 1 de abril de 2014

As luzes dos terremotos

Nos últimos 300 anos, houveram muitos relatos de globos luminosos aparecendo antes de terremotos e, devido ao aspecto fantástico que as testemunhas davam aos mesmos, os cientistas não tinham muita convicção de que se tratava de um fenômeno real.
Entretanto, estes globos de luz e relâmpagos foram de fato registrados, tanto em fotos quanto em filmes, o que deu aos pesquisadores elementos para estudar. A primeira coisa que notaram foi que nem todos os terremotos eram precedidos de relâmpagos, e nem todos os relâmpagos eram sinal de terremotos a caminho.
Tentando entender a relação entre uma coisa e outra, cientistas levantaram torres na Turquia em uma região em que os terremotos são comuns, e colocaram voltímetros nestas torres.
O que descobriram foi que os relâmpagos e mudanças no campo elétrico geralmente precediam terremotos de magnitude 5 ou maior, mas nem todos os sinais voltaicos eram os mesmos – algumas vezes eram maiores que outras.
Supondo que talvez o movimento do solo fosse causador dos relâmpagos, os cientistas bolaram o experimento com farinha. Além da farinha, outros pós foram usados, com os mesmos resultados.
Esta experiência é interessante e, por enquanto, não tem uma explicação científica: coloque farinha em um pote de plástico, e movimente-o de forma a formar uma rachadura no meio da farinha. Cada vez que ela se abre ou fecha, uma tensão que pode chegar até a 200 volts surge, e ninguém sabe explicar como isto acontece.
Como os cientistas acabaram brincando com farinha e potes de plástico, e chegaram a um fenômeno inexplicável? Na verdade, eles estavam tentando explicar outro fenômeno que ganhou reconhecimento científico e também está pedindo por uma explicação: os relâmpagos e esferas luminosas que aparecem antes de terremotos.
“Nossa primeira suspeita foi que tínhamos feito algo errado. Tem que ter alguma coisa estúpida que estamos fazendo”, disse o professor Troy Shinbrot, da Universidade Rutgers, em Nova Jérsei, EUA.
“Nós pegamos um pote plástico cheio de farinha, inclinamos para lá e para cá até aparecer as rachaduras, e elas produziram 200 volts de carga. Não há um mecanismo que eu saiba que possa explicar isso. Parece ser uma nova física”, continua.
E, embora não se consiga retirar energia destes potes de farinha, pode ser que este estranho fenômeno leve a um mecanismo de detecção precoce de terremotos. [Popular ScienceBBC]
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sexta-feira, 14 de março de 2014

O que se sabe sobre os elfos

Se você perguntar a um islandês se os elfos existem, ele provavelmente lhe dirá que é bem possível. Muitas pesquisas ao longo dos anos têm demonstrado que a maioria dos islandeses acreditam em elfos. No ano passado, um juiz suspendeu a construção de uma estrada na Islândia, pois poderia perturbar os elfos que vivem na área.
Em 2004, os fósseis de pequenos seres humanoides foram encontrados na remota Ilha de Flores, na Indonésia. O ser, chamado Homo floresiensis, mais conhecido como o “hobbit”, tinha cerca de três metros de altura. A revista Nature explicou que os ossos de vários indivíduos foram descobertos, mostrando que era uma sociedade de pessoas deste tamanho, e não uma anomalia.
Então, seriam os elfos altos, ágeis e fortes, como o Legolas de “O Senhor dos Anéis”, ou mais como ajudantes do Papai Noel que se parecem com crianças pequenas? Aqui estão alguns contos sobre encontros com elfos.
Os nativos americanos Cherokee falavam de Yunwi-Tsunsdi, que significa literalmente “pessoas pequenas”. Os Yunwi-Tsunsdi eram descritos como gentis e prestativos, e quase alcançavam a altura do joelho de um homem. Os nativos do Havaí falavam do Menehune, uma raça abundante de pequenas pessoas que construíram cidades, pescavam e eram agricultores. Os indígenas Shoshone de Wyoming também falavam de pessoas pequenas, Nin’am-bea, a quem eles temiam ofender. Nin’am-bea eram conhecidos por atirar nas pessoas com flechas se fossem ofendidos.

Em 1932, uma múmia foi encontrada nas montanhas de Pedro, perto de onde os Shoshone viviam. Ela foi examinada pelo departamento de antropologia da Universidade de Harvard no Museu Americano de História Natural. Ela foi originalmente identificada como pertencente a um homem de 65 anos de idade, embora ela medisse apenas 30 cm de altura.

A múmia foi perdida depois que um de seus proprietários morreu. O dr. George Gill da Universidade de Kansas examinou fotografias de raios-X décadas mais tarde, ele disse que a múmia era provavelmente uma criança com um defeito de nascença que fez com que tivesse um crânio do tamanho de um adulto, mas deixou espaço para outras explicações.
Outras pessoas na região das montanhas de Pedro vêm contando histórias sobre encontros de múmias minúsculas semelhantes, conforme documentado em livros de folclore local.
Em 1996, uma tentativa de destruir uma colina em Kopavogur, Islândia, falhou inexplicavelmente. Acreditava-se que a colina, que era para ser liberada para a construção de um cemitério,  era ocupada por elfos. Durante a operação, duas escavadeiras inexplicavelmente não funcionaram. Câmeras de televisão apresentaram problemas, incapazes de focarem-se na colina.
Profissionais que se comunicavam com elfos foram chamados e, aparentemente, foram capazes de chegar a um acordo com os elfos. Os elfos decidiram deixar o local, segundo os comunicadores, e as máquinas começaram a funcionar novamente. O evento foi noticiado pelo New York Times.
Hildur Hakonardottir disse ao New York Times em 2005: “Minha filha uma vez me perguntou ‘como você sabe que elfos existem?’. Eu disse a ela que você apenas sabe. É apenas um sentimento”.
Outra islandesa, Vigdís Kristín Steinthórsdóttir, expressa uma ideia similar em 2011. Acredita-se que uma operação de mineração perto de sua casa foi sabotada por elfos.
“Eu tinha ido [na montanha] antes com outras pessoas que sentiram que seres naturais não estavam contentes com os distúrbios no chão e não tinham sido convidados se retirar. Sentimos que eles estavam tristes com isso. Eles queriam que pedíssemos desculpas a eles”, disse ela ao IcelandReview.
Stephen Wagner tem investigado assuntos paranormais por 30 anos e já escreveu livros sobre o assunto, incluindo “Tocado por um milagre: histórias reais de pessoas comuns e experiências extraordinárias” Em um artigo na About.com, ele conta a história de vários encontros com elfos, inclusive o de Paul na África do Sul.
Em 1986, Paul estava caminhando perto da Reserva Natural de Pântanos com um grupo de amigos. Por volta das 18 h, se depararam com um espaço aberto de formação rochosa. Paul disse a Wagner: “Nós olhamos ao redor e testemunhamos as pessoas pequenas sentadas nas formações rochosas iluminadas e outros que estavam interagindo uns com os outros.”
A experiência durou cerca de 10 segundos, e ele estima que havia de 20 a 30 dessas pessoas pequenas. Assustados, Paul e seus amigos correram de volta para o carro. Mais tarde, eles voltaram para o mesmo local e encontraram as luzes e formações rochosas, mas as pessoas pequenas tinham desaparecido.
Andri Snær Magnason, um ambientalista conhecido, falou ao Huffington Post sobre a crença islandesa em elfos em relação às decisões de desenvolvimento.
Quando os defensores dos elfos estavam falando que a construção de uma estrada de Reykjavik para a península Alftanes iria perturbar as pessoas pequenas, a grande preocupação de Magnason era que a estrada iria destruir locais de nidificação de aves e ter outros impactos ambientais.
Ele é um pouco cético sobre elfos, mas disse: “Me casei em uma igreja com um Deus tão invisível quanto os elfos”.
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O mistério da Montanha Baigon

Em 2002, uma equipe de cientistas aventurou-se pela província chinesa de Qinghai para investigar misteriosos tubos metálicos encontrado na região de Qaidam Basin, conhecidos como tubos Baigong. Pesquisadores descobriram que estes canos devem ter sido fabricados em um passado remoto, num tempo em que a humanidade seria ainda supostamente primitiva da perspectiva da ciência moderna. Os habitantes locais, contudo, acreditam que estas relíquias são produto de uma cultura extraterrestre.
Enquanto muitos tubos podem ser encontrados dispersos pela área, um determinado número deles estão localizados no pé da Montanha Baigong, numa estrutura piramidal que tem cerca de 61 metros de altura. A pirâmide tem três cavernas em forma de triângulo. Enquanto duas das cavernas já colapsaram, a terceira possui um tubo de metal de 40 cm de diâmetro projetando-se para fora da mesma. Um segundo tubo de igual diâmetro beira a montanha e para dentro da terra.
Na entrada da caverna encontram-se cerca de doze tubos de 10 a 40 cm de diâmetro. Pesquisadores dizem que estes tubos providenciam evidências de como foram montados.
Mais tubos de ferro podem ser encontrados na costa do Lago Tosom, a cerca de 80 m das cavernas, dispersos entre areia e rochas. Estes tubos estão orientados em uma direção Leste-Oeste e possuem diâmetros de 0,2 a 5 cm.
Os tubos do lago possuem diferentes diâmetros, onde os menores sendo tão estreitos quanto a grossura de um palito. Alguns desses tubos saltam à superfície da água e outros se mantém submersos. No geral os tubos não estão obstruídas, apesar de terem passado incontáveis anos em contato com água e areia.
Os pesquisadores ainda não tem ideia de quem construiu tão elaborado sistema de tubos e para que função?
Qin Jianwen, chefe do departamento de publicidade do governo de Delingha, disse ao China People’s Daily que a grande altitude e clima extremo fazem da área uma zona virtualmente inóspita. Entretanto, ele disse que essas mesmas condições transformam o local em um lugar perfeito para pesquisa astronômica. Tanto é assim que existe um radio telescópio, propriedade da Academia de Ciências Chinesa, que se encontra na região.
Alguns pedaços do estranho metal foram levados para a fundição local com a esperança que pudesse fornecer aos pesquisadores uma melhor compreensão sobre a liga usada para produzir os tubos. Análises químicas concluíram que os tubos são constituídos por 30% de óxido de ferro, e uma grande percentagem de dióxido de silicone e óxido de cálcio; 8% do metal não pode ser identificado.
De acordo com peritos, a grande quantidade de dióxido de silicone e óxido de cálcio encontrados nos tubos é resultado de uma longa interação entre ferro e rocha. Isto é algo que somente pode ter acontecido se os tubos tiverem sido construídos há muito tempo atrás, durante um tempo em que não se acredita que o homem tivesse a sofisticação tecnológica para criar tal coisa.
A zona da Montanha Baigon é bastante remota. Não tem desenvolvimento urbano, os únicos residentes são pastores nômades que vivem ao norte da montanha. Isso levanta a questão de se esse elaborado sistema de tubos não foi contruido por extraterrestes ou por alguma civilização humana avançada de um passado remoto. Enquanto os habitantes locais têm as suas próprias teorias sobre o assunto, os cientistas ainda não conseguiram chegar a uma conclusão.

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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Você acha que sabe o que é vida?

A definição de “vida” ainda é incerta no mundo da ciência. Embora à primeira vista, pareça simples a distinção do que é vivo e do que é não-vivo, recentemente a natureza tem fornecido a pesquisadores muitos exemplos que desafiam as fronteiras do orgânico.
As características biológicas clássicas que foram aceitas por muitos anos na categorização de algo como “vivo” são, basicamente, crescimento e desenvolvimento, respostas aos estímulos ambientais, reprodução sem ajuda externa, e consumo de energia. Apesar de estes parâmetros ilustrarem a vida como conhecemos, eles também são fenômenos físicos compartilhados por objetos que são comumente chamados de “inanimados”.
Um dos exemplos mais viáveis para este paradoxo são os cristais, que crescem, se reproduzem, consomem energia, e respondem ao ambiente. No entanto, as fronteiras da ciência não reconhecem os cristais como providos de vida. Por outro lado, todos reconhecem que um animal estéril, fisiologicamente incapaz de reprodução, está vivo. E, tecnicamente, é aceito que o fogo precisa de combustível (energia) e pode facilmente se espalhar ou se reproduzir.
“Todo processo químico espontâneo deve gastar energia livremente, vivo ou não”, disse Steven Benner, um astrobiólogo da Universidade da Flórida, que também teoriza sobre o tema da vida num artigo intitulado “Definindo a Vida”, publicado na Revista de Astrobiologia.
Para a ciência, tentar entender o que constitui a vida não é meramente uma questão filosófica, pois a busca por ela em outros planetas (ou nos lugares mais remotos da Terra) está intimamente ligada a este fato.
Mas há aparentemente uma forma válida para identificar a vida que não depende de expressões ou padrões intricados, um fator comum compartilhado por todos os seres que parecem possuir a misteriosa energia chamada “vida”: o DNA. Muitos acreditam ter encontrado a resposta para a pergunta de um bilhão de dólares nesta maravilhosa e complexa molécula.
Na verdade, segundo o artigo da Revista de Astrobiologia, o Dr. Benton Clark, da Universidade do Colorado, e a companhia de tecnologia Lockheed Martin disseram que há cerca de 102 caraterísticas que podem ser observadas nas coisas vivas. Clark criou uma definição de vida com três das características: “Vida reproduz e usa energia. Estas funções seguem um conjunto de instruções imbuídas no organismo.” Este conjunto de instruções são o DNA e o RNA, que se encontram na vasta maioria de nossas células.
No entanto, de acordo com Clark, este critério é muito específico. Limitando-nos ao DNA e ao RNA como um requisito para o reconhecimento de uma única forma de vida no universo, a vida ligada ao carbono. É possível que possam existir vidas baseadas em materiais inorgânicos (isto é, não associadas ao carbono). Alguns cientistas teorizam que a vida poderia ser baseada no silício, um elemento da tabela periódica perto do carbono.
Outra teoria, baseada na Segunda Lei da Termodinâmica de que o universo sempre aumenta sua entropia, ou desordem, afirma que sistemas vivos são regiões localizadas onde há um contínuo aumento na ordem sem intervenção externa. Talvez esta seja a maneira mais segura no momento para definir o que é a vida. Mas por se ter um conhecimento tão limitado do universo, talvez nós devêssemos mudar nossos conceitos de uma forma radical.

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Luiz Carlos Molion - queverdadeeessa.com